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Aparição Waly Salomão
O Centro Cultural Waly Salomão, em Vigário Geral, recebeu em novembro de 2013 uma exposição em homenagem ao poeta baiano que dá nome ao espaço. Prosposta por José Junior, coordenador do Grupo Cultural AfroReggae, aos curadores Marcello Dantas e Carlos Nader, para celebrar os vinte anos do projeto social, uma data que coincide com os dez anos da morte de Waly Salomão e os 70 anos de seu nascimento. A exposição fez parte da programação da segunda edição da Festa Literária das Periferias (FLUPP) e conta com sete módulos interativos. Os visitantes puderam conhecer a poética do autor, tocando tambores, serem içados por puçás e investigaram o “Armarinho de Miudezas” de Waly.
Curadoria Geral: Marcello Dantas, Carlos Nader • Projeto Expográfico: Suzane Queiroz • Produção Executvia: Adriana Salomão • Produção de Cenografia: Pândega • Assistência de Cenografia: Erika Toledo • Assistente de Produção: Ricardo Bizafra • Desenvolvimento e Comunicação Visual: Amanda Dafoe • Consultoria da Exposição e da Cronologia: Marta Braga • Cronologia – Território Randômia: Omar Salomão • Direção dos Vídeos: Carlos Nader • Montagem: Rodrigo Kassab • Produção: Kátia Nascimento • Produção de Objeto: Juliana Nunes • Assitente de Produção de Objetos: Júlia Figueiredo • Equipe Cenotécnica: Creare • Assitência de Produção: Aicha Barat, JoyceAlves • Impressão: W3, Criata, Artwork • Construção de Cenografia: Creare • Montagem Audiovisual: Iramá Gomes, Mauro Silva • Assitente Técnico: Lili • Digitalização das imagens da Cronologia: Bruno Belli • Edição de Áudio – Armarinho de Miudezas: Tiago Morena • Administrador Financeiro: Daria Franscisco • Financeiro: Rodrigo Marcel • Secretária Geral: Adma de Lourdes Sara • Transporte: Valdir Bragante Junior • Uma Produção: Magnetoscopio
Câmara de ecos
Seis tambores com projeções no seu interior que, quando tocados, revelam além da sonoridade própria, a amplificação do eco da voz de Waly falando um trecho de um poema, uma palavra, um som. O tocar constante desses tambores traz à tona a voz, a intensidade dos versos, a força da nitidez de sua lábia.
Pescados Vivos
Instalação em forma puçás onde num quadrado com 3 telas de LCD suspensas por uma espécie de rede de pesca. O visitante adentra o espaço interior desse quadrado com a cabeça para ouvir depoimentos de amigos próximos de Waly. Caetano Veloso, Antonio Cicero, Herbert Vianna, Gilberto Gil, José Junior, entre outros, falam da importância transformadora que o poeta teve em suas vidas.
Algaravias
Na escada do Centro Cultural Waly Salomão, uma cronologia gráfica da vida de Waly, construída não a partir de módulos lineares e sim por afinidades eletivas: família, origem, política, obra, parceiros, usando textos, imagens e vídeos para ilustrar. Essa cronologia foi feita por Marta Braga e Omar Salomão, esposa e filho do poeta, e será permanente no CCWS. Ela contextualiza a ampla ação cultural de Waly e seu legado.
Lábia
Entrevistas antológicas de Waly Salomão em uma sala com múltiplas telas exibindo os momentos mais marcantes dessas entrevistas.
Aparição
Um enorme tambor foi o marco inicial da celebração. Os meninos do Afro Reggae invocaram uma Aparição de Waly Salomão projetada sobre o Tambor na praça central de Vigário Geral, em frente ao CCWS. Waly com sua personalidade singular surgiu dominando o espaço como lhe era peculiar.
Armarinho de Miudezas
Os poemas de Waly sempre fazem alusão às coisas do mundo. Objetos triviais eram alçados ao Olimpo poético. Nesses armários com objetos reais de coisas que Waly citou em seus poemas. As caixinhas se acendem ao toque das mãos dos visitantes revelando seu interior. O som da voz de Waly cita o nome da coisa ali apresentada. Poeta Polifonico – O resultado do tocar essas coisas revela uma polifonia criada pelo visitante com as palavras de Waly excertadas de suas performances e da declamação de seus poemas.